Fileserve e outros, deletando arquivos e banindo IPs (Atualizado)

Agora que o Megaupload foi fechado pelos federais, outros sites de distribuição de arquivos (Fileserve, Hotfile, Rapidshare, etc) estão deletando arquivos e bloqueando IPs estadunidenses... .

Anonymous em prostesto contra a Sopa e o fim do Megaupload, derrubam sites

Eles derrubaram o site Universalmusic.com e justice.gov em protesto contra a S.O.P.A e o Fim do Megaupload

Saiba o que é Deep Web

A deep web nada mais é do que aquilo que não aparece na internet convencional, ou seja, na surface web, que é tudo aquilo que é visto em buscadores, como o google....

Mostrando postagens com marcador Ciência. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Lixeiras com LCD: Vale tudo pela reciclagem!


  Basta colocar uma tela e tudo fica inteligente hoje em dia. Na Inglaterra, fizeram umas lixeiras com tela LCD e elas são o jeito mais inteligente de reciclar lixo.

  Vale tudo para incentivar a reciclagem. Além disso, evita atentados com bombas e, de quebra, mantêm a população atualizada.

  As lixeiras com LCD são à prova de bombas, com informações sobre a bolsa de valores e previsão do tempo. As telas não são sensíveis ao toque, mas chamam a atenção com cores vivas.



  As lixeiras ainda têm Wi-Fi, então podem se tornar hotspots de internet no futuro. Afinal, tudo fica melhor com Wi-Fi. Até o lixo.

  Mas são caras: 25 lixeiras custaram US$ 47 mil (mais de R$ 80 mil). A ideia é que se instalem mais 75 antes dos jogos olímpicos deste ano e, depois, elas também vão chegar em Nova Iorque, Cingapura e Tóquio.










Fonte:Pop Tecnologia e Dvice.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Cientistas usam raios X para manter matéria a 2 milhões de graus Celsius

Uma equipe internacional de cientistas publicou nesta quarta-feira (25) resultados inéditos obtidos por meio de experiências com um dos raios X mais poderosos do mundo. Nos laboratórios da Universidade Stanford, nos EUA, os cientistas conseguiram criar e examinar matéria a 2 milhões de graus Celsius. Os resultados foram publicados pela revista científica “Nature”.
O material é um plasma sólido chamado de “matéria densa e quente”, resultado do aquecimento de uma lâmina de alumínio. Isso foi feito com pulsos curtos de um tipo de raio laser com ondas muito curtas, bem mais brilhante que os raios X tradicionais. O processo durou menos de um trilionésimo de segundo.
Câmara usada para a obtenção de matéria a 2 milhões de graus Celsius (Foto: University of Oxford / Sam Vinko)Câmara usada para a obtenção de matéria a 2 milhões de graus Celsius (Foto: University of Oxford / Sam Vinko)

“Fazer matéria extremamente quente e densa é importante cientificamente se queremos entender as condições que existem dentro das estrelas e no centro de planetas gigantes, dentro do nosso Sistema Solar e além”, afirmou o autor Sam Vinko, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, em material de divulgação.

O domínio da tecnologia é importante porque pode nos levar a recriar o processo de fusão nuclear, que é a fonte de energia do Sol. No futuro, os cientistas acreditam que a fusão nuclear pode funcionar como uma fonte de eletricidade mais eficiente do que as disponíveis hoje.
Ilustração de como se forma o laser de raio-X (Foto: Gregory M. Stewart / SLAC National Accelerator Laboratory) 
Ilustração de como se forma o laser de raio-X (Foto: Gregory M. Stewart / SLAC National Accelerator Laboratory)


Laser de raio-X atômico


Também nos laboratórios de Stanford, outro avanço importante foi registrado no campo dos raios X. Nesse outro estudo, também publicado pela “Nature”, cientistas criaram o laser de raio-X atômico.
Para chegar a esse laser, os pesquisadores partiram de pulsos de raios X poderosos – os mesmos usados na pesquisa de Vinko. Retirando elétrons dos átomos de neônio que geram o laser, eles criaram um efeito que amplificou a luz do laser em 200 milhões de vezes.
Os raios obtidos são os mais curtos e mais puros laser de raios X já feitos. Segundo os pesquisadores, a descoberta abre portas para um novo domínio das capacidades do raio-X.
“Nós conseguimos ver pesquisadores usando esse novo tipo de laser para todo tipo de coisas interessantes, como separar os detalhes de reações químicas ou observar a ação de moléculas biológicas”, afirmou Nina Rohringer, do Instituto Max Planck, em Hamburgo, na Alemanha.

 Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cientistas listam 4 novas descobertas sobre o Universo

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A verdadeira cor da Via Láctea, exoplanetas, um observatório voador e a matéria escura estão entre as últimas descobertas da astronomia.

No último congresso da Sociedade Astronômica Americana, realizado em Austin, nos Estados Unidos, de 8 a 12 de janeiro, especialistas de todo o mundo apresentaram os últimos desenvolvimentos no estudo do cosmos.

Embora não se conheça vida fora da Terra, para os especialistas estamos iniciando uma nova era no que diz respeito ao nosso conhecimento sobre outros planetas.
"O telescópio Kepler e as microlentes gravitacionais estão abrindo uma espécie de nova era para a descoberta dos planetas", diz James Palmer, especialista em ciência da BBC.

Mais planetas são revelados e novas formas de observação e ferramentas acrescentam dados que ajudam a esclarecer, aos poucos, alguns mistérios do espaço. Veja alguns deles.



A verdadeira cor da Via Láctea


A aparência branca da Via Láctea vista da Terra é, na verdade, resultado de um jogo de luz.

"Para os astrônomos, um dos parâmetros mais importantes é a cor das galáxias. Isso nos indica a idade das estrelas", diz Jeffrey Newman, da Universidade de Pittsburgh

Uma comparação entre várias galáxias também teve um resultado pouco surpreendente: a cor é de fato branca.

A novidade, no entanto, refere-se à tonalidade específica.

Trata-se do branco da neve da primavera logo depois do amanhecer ou antes do entardecer, segundo os pesquisadores, o que poderá trazer informações sobre a idade da Via Láctea.

Até então, um problema recorrente para detectar a tonalidade era a poeira espacial que interfere nos observatórios instalados na terra.

Os pesquisadores reuniram, então, informações de milhões de galáxias similares à Via Láctea. A partir de um modelo especificamente elaborado para o estudo, foi feita uma média de cor, cujo resultado foi o branco da neve.


Com o resultado, será possível avançar no estudo sobre a origem da Via Láctea, que já tem várias estrelas em fase de decadência, diz o professor.




Estrelas e planetas:
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Usando uma microlente gravitacional, a equipe de cientistas encontrou uma série de exoplanetas (que estão fora do sistema solar) girando em torno de outras estrelas.

A descoberta indica a existência de milhões de outros planetas, apenas na Via Láctea.

O método que permitiu a descoberta consiste em usar a gravidade de uma estrela grande para amplificar a luz de estrelas ainda mais distantes e com planetas ao seu redor.

Os astrônomos usam uma série de telescópios relativamente pequenos, conectados em rede, e através destes observam o raro evento de uma estrela passando diante da outra, como se vê da Terra.

A equipe de cientistas usou recentemente esse sistema para observar planetas e ainda que o número de descobertas tenha sido relativamente pequeno, pode-se chegar a uma estimativa de quantos podem existir na galáxia.

Embora o telescópio Kepler seja a principal ferramenta para descobrir novos exoplanetas nos últimos anos, as microlentes são melhores para localizar planetas de todos os tamanhos e em diferentes distâncias.

"Apenas nos últimos 15 anos fomos de nenhum planeta conhecidos além do sistema solar aos 700 que temos hoje", diz Martin Dominik, da Universidade de Saint Andrews, no Reino Unido.




Observatório voador:
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O congresso também mostrou dados captados por um telescópio bastante incomum, cuja particularidade é estar instalado na carcaça de um avião 747.

O grande feito do Sofia (Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha) foi captar imagens do que parece ser uma estrela em formação.

"Esta parte da Nebulosa de Órion tem sido observada por décadas. É o mais próximo da formação de uma estrela na galáxia, o que nos dá a melhor medida de como as estrelas se formam", explica o professor James De Buizer, da Universities Space Research Association (USRA).

Com 15 toneladas, o telescópio é montado em um suporte giratório para que possa permanecer com suas lentes fixas nas estrelas.

Ele foi projetado especialmente para analisar o cosmos na porção infravermelha do espectro eletromagnético, uma vez que os telescópios instalados na Terra não conseguem enxergar essa parte porque o vapor de água na atmosfera absorve essa luz infravermelha.




Os mistérios da matéria escura:


No congresso, uma equipe franco-canadense apresentou as maiores imagens já vistas da chamada matéria escura, a misteriosa substância que compõe 85% do universo.

As imagens cobrem um espaço cem vezes maiores que aquele até então captado pelo telescópio Hubble e são compatíveis com as teorias em voga até então.

Na nova imagem, os aglomerados de matéria escura podem ser visto circundando as galáxias, conectados por filamentos soltos de matéria escura.

A professora Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, explica que "as teorias da matéria escura indicavam que ela formaria uma intrincada e gigante rede cósmica".

"É exatamente o que vemos nesses dados, uma rede cósmica abrigando as galáxias", diz.

A matéria escura não emite nenhum tipo de radiação eletromagnética e por isso não pode ser observada, sozinha, por telescópios. Ela pode, no entanto, ser detectada por meio de um estudo de como a luz é refletida por elementos que ficam à sua volta.

As quatro imagens foram feitas em diferentes estações do ano, cada uma capturando uma parcela do céu que, vista da terra, é tão grande como a palma de uma mão.

Essas descobertas constituem um grande salto adiante no entendimento da matéria escura e da forma como ela afeta o jeito que vemos a matéria normal nas distintas galáxias pela noite.

Juntas, as imagens mostram mais de 10 milhões de galáxias, cuja luz traz indícios da estrutura mais ampla da matéria escura.

A professora Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, explica que "a luz de uma galáxia distante que chega até nós é curva, por causa da gravidade da massa da matéria que se encontra no meio" do caminho.

"A Teoria da Relatividade de Einstein nos diz que a massa altera o espaço e o tempo, então quando a luz chega até nós, vinda do universo, caso cruze a matéria escura, essa luz torna-se curva e a imagem que vemos é distorcida", explica a professora.



Fonte: http://www.gamevicio.com/

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tempestade solar atinge a Terra "de raspão" Ventos solares começaram na manhã de sábado, mas até chegar ?

Ventos solares começaram na manhã de sábado, mas até chegar à Terra boa parte de sua energia havia se dissipado

Uma tempestade solar surgida em uma gigantesca mancha no Sol atingiu a Terra "de raspão", causando poucos transtornos nos sistemas elétricos, disseram especialistas dos EUA na terça-feira (27).

"A atual tempestade está provavelmente no fim", disse Joe Kunches, cientista do Centro de Previsão do Clima Espacial, ligado à Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos EUA. "O vento solar que estava realmente energizado... parece já ter passado por nós."
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Uma tempestade solar, como esta de 12/07, passou de raspão pelo planeta

No seu auge, a tempestade foi qualificada como de forte a severa pelo Laboratório Espacial Goddard, da Nasa, nos arredores de Washington.

A tempestade de partículas carregadas vindas do Sol --o chamado vento solar-- foi gerada depois que a gigantesca mancha solar 1302 expeliu uma rajada de material solar, na manhã de sábado, segundo nota da Nasa.

A mancha 1302 era grande a ponto de poder ser vista sem telescópio a partir da Terra, embora isso fosse desaconselhável devido aos riscos para o olho humano. Ela tem cerca de 160 mil quilômetros de diâmetro, espaço suficiente para caberem dez Terras lado a lado.

A tempestade solar gerada pela ejeção de massa atingiu o nível G3, numa escala que vai de G1 a G5, segundo a NOAA.

A "labareda" propriamente dita foi da categoria X1,9, chegando perto do topo da escala, mas os cientistas dizem que isso já era esperado na atual fase do ciclo solar, que tem duração de 11 anos. O pico da atividade solar, segundo os cientistas, vai ocorrer em meados de 2013.

As tempestades solares podem interferir em satélites, redes elétricas e sistemas de navegação como o GPS, mas ao que tudo indica a atual tempestade não causou grandes transtornos. Pessoas em latitudes muito baixas podem ter visto auroras boreais mais fortes.

Isso provavelmente ocorreu porque a mancha solar 1302 ficava perto da borda do disco solar que vemos da Terra. Por isso, segundo a NOAA, a tempestade atingiu apenas "de raspão" o campo magnético que cerca o nosso planeta.

Se tivesse atingido a Terra em cheio, disse a agência, "a tempestade geomagnética poderia ter atingido níveis 'severos' a 'extremos'."

A movimentação do Sol e da Terra nos últimos três dias já colocariam a mancha em posição frontal, mas sua atividade já parece ter diminuído, segundo os cientistas.

 
fonte: Ultimosegundo/Ig

Segundo satélite artificial cairá sobre a Terra em Outubro


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O satélite UARS caiu, felizmente, sem causar vítimas.

Mas vem aí um novo lixo espacial. E, desta vez, um com potencial para causar muitos danos, caso atinja alguma área habitada. O telescópio espacial alemão ROSAT deverá cair no final de Outubro ou início de Novembro, segundo os melhores cálculos da DLR, a agência espacial alemã.

O grande problema, porém, é que o ROSAT foi construído de tal forma que ele deverá resistir à reentrada na atmosfera, não se queimando quase integralmente, como aconteceu com o UARS.

Por isso, e devido à sua órbita, a chance de fazer alguma vítima humana é de 1 em 2.000 - a chance do UARS atingir alguém era de 1 em 3.200.

Blindagem contra calor

O ROSAT (ROentgen SATellite) foi lançado em 1990 e atingiu o fim da sua vida útil em 1999. Ele é menor do que o UARS, pesando 2,4 toneladas.

Ele protagonizou descobertas importantes como, por exemplo, testes sobre uma teoria unificada da física.

O grande problema é que ele foi construído para observar raios X no espaço. Com isto, seus espelhos tiveram que ser fortemente blindados contra o calor, que poderia atrapalhar suas sensíveis observações.

Graças a essa blindagem, é praticamente certo que seus espelhos e praticamente toda a sua estrutura sobrevivam à reentrada.

E, como o UARS, o telescópio desativado não tem motores a bordo, que possam ser usados para comandar uma reentrada guiada. O resultado serão outros dias de expectativa.

"Até 30 destroços individuais, com uma massa de até 1,6 tonelada deverão atingir a superfície da Terra. O sistema óptico de raios X, com seus espelhos e um suporte mecânico feita com compósito reforçado com fibra de carbono - ou ao menos parte dele - deverão ser os componentes individuais mais pesados a atingir o solo," afirmou a DLR.

 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Missão da NASA pode contaminar Marte


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Concepção artística da Curiosity em solo marciano // Crédito: NASA/JPL-Caltech
A panspermia é uma teoria que defende que a vida na Terra começou por causa de um meteoro que atingiu o planeta há bilhões de anos atrás. Ele teria trazido as primeiras bactérias, que teriam colonizado o planeta. Até hoje não existe nada que comprove a teoria. No entanto, estamos a ponto de comprovar que ela valeria no sentido inverso. A próxima nave enviada da Terra em direção a Marte pode carregar acidentalmente micróbios que vão colonizar o planeta vermelho.


Pelo menos é o que diz um estudo dos microbiólogos Andrew Schuerger e Krystal Kerney, que trabalham no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida. Eles simularam as condições que a Curiosity, o veículo que a NASA enviará ao planeta em agosto de 2012, irá enfrentar e descobriram que ela pode sim levar vida até Marte.

As chances, no entanto, são baixas. Antes de sair da Terra, os veículos espaciais costumam ser esterilizados até 4 vezes, para evitar esse tipo de contágio. Além disso, os micróbios que sobreviverem ao procedimento têm de enfrentar a radiação e os raios cósmicos que receberão no espaço ? 75% deles morreriam nesse estágio. E as bactérias que conseguissem chegar até Marte ainda teriam que resistir às condições nada amigáveis do planeta, com altíssimos graus de radiação ultra-violeta e concentração de dióxido de carbono na atmosfera.

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NASA/JPL

A Curiosity irá usar um paraquedas para pousar suavemente direto no solo de Marte. É esse contato imediato com o chão que pode proteger as bactérias. Os veículos que foram enviados anteriormente ao planeta desciam em plataformas de pouso, onde ficavam por alguns dias antes de explorar o solo. Quando simularam as condições dessas plataformas por 6 horas, os cientistas viram que 96,6% das bactérias foram mortas. Segundo os pesquisadores, com mais de um dia de exposição, não haveria sobreviventes.

Mas, ao simular o contato direto da Curiosity, eles descobriram que o solo e a poeira do planeta poderiam servir de proteção aos micróbios. Na simulação, 31,7% das amostras mostraram o aumento do número de bactérias após o pouso. Depois de 24 horas de exposição às condições de Marte, o nível de contaminação diminuiu 50%, mas ainda era alarmante. Agora, eles pretendem simular as condições do planeta por 8 dias, para ver se ainda existiriam sobreviventes.

 


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O futuro das viagens espaciais


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Você já pensou em viajar para Estação Espacial ou para a Lua, Marte ou até as luas de Júpiter?
Visitar o infinito, saber para onde iremos e de onde viemos deve ser o sonho de muitos aqui na terra. Dês do ano de 1972 apos a missão Apollo 17, nem um homem se aventurou além da orbita Terrestre. Mas até mesmo eu, um apaixonado e aficionado pelo espaço me pergunto. Poderemos mais uma vez sair da orbita da Terra, visitar planetas mais próximo e marcar mais um grande feito na história da Humanidade? Talvez sim.
O problema é que isso custa caro, muito caro. Para se ter uma ideia, custa cerca de 1 bilhão de dólares só para retirar um foguete tripulado aqui da Terra e coloca-lo em órbita do nosso planeta. Mas esse não é o único problema que podemos encontrar no assunto viagens espaciais, o nosso maior obstáculo é a distância.
O universo é grande, muito grande. Para se ter uma ideia desse tamanho imagine que o Sol é uma bola de basquete, nesse caso a Terra seria uma ervilha. Agora imagine o Sol sendo essa bola de basquete estando localizado aqui no Brasil, a estrela mais próxima seria outra bola de basquete localizada no Japão.
O universo é realmente imenso e em questão de viagem espacial isso nos limita apenas aos vizinhos mais próximos como Lua e Marte, isso visando os projetos para exploração espacial nos próximos 40 anos.
Nada sitado aqui é saído da Ficção científica e sim de possibilidades futuras, mas para que isso se concretize ainda teremos que evoluir muito além do que já evoluímos.

Nada melhor que velocidade
Para que a humanidade possa explorar a imensidão do Universo, temos que encontrar uma forma de viajar rápido, mas muito rápido mesmo. Atualmente a maior velocidade conhecida pelas leis da física e a da luz, cerca de 300 mil km/s. A luz é tão rápida que levaria cerca de 1 segundo para contornar a Terra 7 vezes.
A essa velocidade é possível chegar a Lua em Apenas 1 segundo. Mas a um porém, nós ainda não temos tecnologia para viajar a essa velocidade ou se quer perto dela.

Nossa tecnologia atual
Pegue o foguete mais rápido que já construímos até hoje e se pergunte. Quanto tempo com o sistema de propulsão atual poderia chegar a estrela mais próxima? Lembrando que os foguetes de hoje podem chegar a no máximo 60 mil km/h. Bom, a resposta é simples, levaríamos cerca de milhares de anos.
Então quais outras formas poderíamos achar para percorrer grandes distâncias em pouco tempo?

Uma nave a velas
Foi Johannes Kepler o primeiro astrônomo a imaginar a possibilidade de utilizar velas como a dos barcos para nos deslocar no espaço. Sim você deve ter achado isso estranho a primeira vista, mas é um conceito simples que alguns astrônomos persistem em acreditar que daria certo. Bom, é que no espaço a luz emitida pelo Sol atua como uma rajada de vento, que poderia empurrar essas velas enormes para que uma nave pudesse atingir uma velocidade que permitisse chegar a Marte em questão de dias.
Mas aqui entre nós, mesmo que isso desse certo, seria algo bem mais complicado do que podemos imaginar, pois a navegação com essas velas nos limitaria as viagens espaciais apenas dentro do nosso sistema solar.
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Concepção artística de uma nave a velas.

Recorrendo ao Hidrogênio
Sabemos que o hidrogênio é o principal combustível do Sol ou seja, uma ótima fonte de energia. Sabemos também que ele é um dos elementos mais abundantes no espaço. Então juntando essas duas afirmações, sera que seria possível criar um motor que suga hidrogênio e o fusiona assim como faz o Sol? Segundo o astrônomo Micho Kaku da Universidade de NY, sim.
Na teoria isso funcionaria perfeitamente , mas como sempre, a um problema.
Os cientistas ainda não conseguiram bolar uma forma de fusionar hidrogênio de alguma forma que possa gerar propulsão.

Energia de Antimatéria
Algo que parece sair da ficção cientifica mas que já foi criado aqui na Terra e a antimatéria, o oposto de tudo que conhecemos. É algo estranho de se entender, mas em um exemplo mais simples pense nisso.
Imagine se existisse um universo do outro lado do espelho , um tipo de universo paralelo onde o direito vira esquerdo e o esquerdo vira direito.
No ante universo as cargas são invertidas, o que é positivo passa a ser negativo e o que é negativo passa a ser positivo, então quando esses universos se encontram a uma explosão de energia enorme.
A conversão de ante matéria e matéria em energia é 100% eficiente, mas há um problema, há sempre um problema.
Mesmo que pudéssemos criar ante átomos em laboratório, os custos são imensos. A maior potência mundial iria a falência para criar apenas uma colher de chá de antimatéria.
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Colisor de Hádrons(LHC), onde cientistas conseguiram
capturar 38 átomos de anti-hidrogênio por frações de segundos.

Distorcendo o tecido do espaço
Mesmo viajando a velocidade da luz, levaríamos vários milhões de anos para chegar a uma galáxia, mesmo que fosse a mais próxima.Então sera que estamos condenados a nunca explorar outras galáxias se não a nossa? Se depender dos conceitos de Einstein, podemos usar um atalho no espaço e no tempo.
É o que fazem as naves de Jornada nas Estrelas. De acordo com a teoria da relatividade geral Albert Einstein, quanto maior a massa, maior a dobra no tecido do espaço. Basicamente poderíamos dizer que você não estaria indo as estrelas mas as trazendo até você.
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Tecido do espaço sendo distorcido pela gravidade

Ou seja, seria possível dobrar o tecido do espaço e permitir que pudéssemos fazer uma viagem até a Galáxia de Andromeda, a nossa vizinha mais próxima, em questão de segundos.
Mas por enquanto, encontrar uma forma de distorcer o tecido do espaço parece estar longe da nossa compreensão, ou até mesmo da capacidade humana.

Poderemos superar as grandes conquistas dos programas Apollo e atravessar o cosmos tão rapidamente e tão facilmente como fazemos em viagens comuns de uma cidade a outra? Seremos obrigados se quisermos sobreviver como pessoas. A história já nos ensinou varias vezes que sociedades que pararam de evoluir simplesmente desapareceram.

Fontes de pesquisa:Neil Grasse Tyson do Museu de História Natural dos EUA / Michio Kaku: Universidade de NY / Neil F. Comins: autor de The Hazards of Space Travel (Os Perigos da Viagem Espacial) / Jerry M. Linenger: autor de Off the Planet ( Fora do Planeta) / Scott Horowitz: ex. astronauta da NASA.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

NASA quer proteger locais de pouso da Apollo

A NASA quer sugerir "zonas de exclusão aérea" na Lua, para evitar que naves privadas atinjam ou joguem poeira sobre as relíquias da missão Apollo.

História do homem na Lua

A NASA manifestou preocupação com a manutenção dos "sítios históricos da era de ouro da exploração espacial".
A agência está terminando de elaborar uma série de recomendações para sondas, naves e futuros astronautas, destinadas a preservar o valor histórico das primeiras pegadas humanas na Lua.
A preocupação nasceu com o número crescente de equipes inscritas no Google Lunar X Prize, uma competição que oferece prêmios no total de US$ 30 milhões para equipes privadas capazes de realizar uma missão lunar robótica.

Exploradores privados

Não parece ser um disparate: além do próprio prêmio a que concorrem, a primeira foto dos locais de pouso na Lua poderá render outros milhões às equipes.
Sem contar que podem surgir aqueles mais audazes, que queiram analisar os artefatos mais de perto.
Recentemente, a sonda LRO, da própria NASA, fez as primeiras fotos dos locais de pouso, a partir da órbita lunar.


NASA revela novas imagens da Apolo 11 na Lua






































Das 33 equipes inscritas no desafio, cinco já desistiram, mas 28 continuam firmes no propósito de angariar os milhões e possíveis contratos com as agências espaciais nacionais.
As recomendações deverão sugerir "zonas de exclusão aérea" lunares, para evitar que os jatos dos foguetes atinjam ou joguem poeira sobre as relíquias da missão Apolo.
Outra recomendação propõe que os sobrevoos sejam feitos tangencialmente aos locais de pouso e aos artefatos, para evitar qualquer acidente.
Embora nenhuma equipe que sonhe em se transformar em uma empresa aeroespacial vá querer desagradar a NASA - o maior cliente em potencial - as recomendações serão realmente apenas recomendações.
Segundo o Tratado do Espaço Exterior, de 1967, a superfície lunar não tem proprietários.


Cientistas em busca dos Sons do Universo


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Esqueça o Hubble. A nova fronteira da astronomia não está nos supertelescópios,mas na busca pelos sons do espaço. Sons que podem revelar o maior mistério.

O espaço sideral não é tão silencioso quanto parece ser ,ele faz barulho. Vários barulhos, só não da pra ouvir por que esses sons são extremamente sutis. Você precisaria ter uma audição absurda, maior do que qualquer coisa viva, para escutar essa sinfonia cósmica.
Então pode esquecer, mas o que não falta agora são astrônomos tentando driblar essa limitação, usando os maiores amplificadores da história em busca dos sons do Universo. E eles tem um ótimo motivo pra isso, o barulho cósmico pode desvendar os corpos mais misteriosos que existem, os buracos negros.

E se dermos sorte, os sons do do silêncio poderão trazer algo bem maior: provar que existem outros Universos além do nosso. O hábito de ouvir o espaço não tem nada de novo, há décadas os cientistas apontam antenas para o espaço com o objetivo de captar ondas magnéticas que ele transmite.
É que todo corpo celeste, funciona como uma emissora de rádio: solta ondas que com a ajuda de uma antena qualquer podem ser traduzidas na forma de sons.

Essa técnica, a da radioastronomia já existe desde os anos 30 e foi responsável por descobertas fundamentais da astronomia - como quasares e galáxias hiperativas. Mas nada se compara ao que os sons do Universo poderão nos revelar no futuro, conforme desenvolvermos uma nova maneira de ouvir-los: a detecção das ondas gravitacionais.

A ultima previsão de Einstein:

Talvez não exista físico com previsões mais fantásticas confirmadas que Albert Einstein. Mas existe ainda uma predição dele que escapou a todas as detecções: a existência de ondas gravitacionais. Ao perceber com sua teoria da relatividade geral, que objetos destorciam o próprio espaço ( não o espaço sideral, mas a própria dimensão de espaço, que os físicos chamam de " tecido espaço-tempo " ) Einstein concluiu que, ao se moverem, objetos produziam marolas de natureza gravitacional no próprio tecido do vazio cósmicos.
Em outras palavras, o movimento de um objeto com muita massa, como um buraca negro, faria com que o espaço ao seu redor se comprimisse e expandisse, na forma de ondas minúsculas, igual acontece quando você joga pedra em um rio - só que nesse caso o próprio vazio faz o papel de água. Essas distorções se propagariam na velocidade da luz e, em tese, podem ser detectadas.

"Em essência o espaço vibra como um tambor"., explica Janna Levin, pesquisadora da Universidade de Columbia que trabalha com uma linha de pequisa singular: ela simula como soariam as ondas gravitacionais de alguns objetos. " O universo tem uma trilha sonora, uma trilha que se espalha por todo o Cosmos, revelando detalhes de dramática sequência de eventos".


Todos esses sons foram adquiridos com telescópio de rádio amador:


Vários os cosmólogos defendem a tese de que tudo não começou no Big Bang...Isso é parte da ideia cada vez mais aceita no Multiverso - a noção de que abitamos apenas um entre muitos universos.
Uma das possibilidades é detectarmos ondas gravitacionais vindas desses outros Cosmos, ondas que atravessariam "as paredes" do nosso Universo, revelando toda uma nova fauna cósmica além dos limites de tempo e espaço do velho Big Bang. Seria uma forma um tanto bizarra de descobrir que não estamos sozinhos...Bom, haja o que houver lá fora, nossos ouvidos estarão atentos.


OBS:Para quem não entendeu, o som não tem propagação no vácuo. As ondas emitidas pelos objetos no espaço só viram barulhos depois de passar por receptores terrestres sendo assim convertidas em som.
Essas ondas são transmitidas em uma forma de vibrações pelo próprio tecido do espaço. Esse tecido em tese faria o mesmo papel que o ar tem na Terra, o de propagar os sons.
 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Furacão Irene visto do Espaço



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A NASA liberou um vídeo do furacão Irene, visto da estação espacial internacional. O Furacão Irene deixou mais de 29 milhões de pessoas em estado de alerta. O olho do furacão se concentrou sobre uma ilha, na Carolina do Norte e matou mais de 40 pessoas. O Irene se transformou na ultima quarta-feira em um furacão de categoria 3 na escala de intensidade Saffir-Simpson de um máximo de 5 com ventos máximos sustentados de 185 km/h. Depois de o furacão deixar Bahamas avançou em direção aos EUA para dirigir-se rumo ao nordeste. "Veja as imagens”



fonte: Uhull

Usinas de energia nuclear para Lua e Marte são projetadas


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Ilustração de um artista do que uma base lunar pode parecer.

Os seres humanos não irão viver em Marte ou na Lua tão cedo, mas os cientistas querem superar um grande obstáculo na rota para a habitação interestelar: eletricidade.
Cientistas do Departamento de Energia dos EUA do Idaho National Laboratory tem projetado uma usina nuclear do tamanho de uma mala que pode alimentar até oito casas de tamanho normal. Graças ao seu tamanho e durabilidade, o gerador pode fornecer energia não só na Terra, mas na Lua, em Marte, ou qualquer outro local.

Enquanto a maioria das usinas nucleares geram centenas ou milhares de megawatts de eletricidade, este gerador portátil criaria apenas 40 kilowatts. Este pequeno tamanho é ideal para o tipo de condições visto no espaço.
O gerador é mais flexível e pode ser colocado em crateras ou cavernas em planetas desabitados, por exemplo. Também é exponencialmente menos pesado do que o padrão das usinas nucleares, que é o essencial para um gerador funcionar adequadamente no espaço, disse James Werner, principal pesquisador do projeto.

A equipe planeja construir uma demonstração física da unidade para testar as suas capacidades no próximo ano.
Astronautas usam atualmente células solares - que convertem luz em energia. No entanto, fontes de luz pode não ser consistente ou confiável no espaço, principalmente em locais mais distantes do sol. Esta usina de energia nuclear poderiam gerar um maior, e muito mais confiável, fornecimento de eletricidade.

Energia nuclear tem sido uma questão controversa aqui na Terra, graças a vários acidentes superaquecimento que levaram a desastres catastróficos, como o de Chernobyl. No entanto, esses incidentes não constituiria uma ameaça aos astronautas usando esse reator portátil, "Não haveria perigo de colapso", disse Werner. "Por causa do nível de potência baixo, é muito seguro. Se nós tivermos uma situação onde o poder falhou, o reator em si seria apenas desligado."



fonte: Foxnews


sábado, 27 de agosto de 2011

Cientistas Chineses querem desviar asteroide da Terra


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Detectado em 2004, o asteróide Apophis passará perto da Terra em 2029 embora não represente, segundo os mais recentes cálculos, um perigo iminente. No entanto, num artigo publicado na «Research in Astronomy and Astrophysics», uma equipe de cientistas da Universidade Tsinghua (China) propõe enviar uma sonda para colidir com o asteróide e desviá-lo da sua órbita.
Existe uma remota possibilidade do Apophis atravessar uma região do espaço chamada ‘fenda de ressonância gravitacional’ que mudaria a sua trajectória fazendo com que passasse uma segunda vez muito perto da Terra.
Calcula-se que o Apophis passará pelo nosso planeta a 13 de Abril de 2029. O possível retorno aconteceria em 2036. O pequeno tamanho da fenda de ressonância gravitacional – 600 metros – faz com que seja pouco provável que seja atravessada. Mesmo assim, os investigadores asseguram que é necessário preparar missões que possam ser úteis para resolver futuros problemas.
O modelo proposto pelos cientistas liderados pelo físico Sheng-Ping Gong implica a colocação em órbita de uma pequena nave que iria circular no sentido contrário do asteróide. O funcionamento deste dispositivo, composto por uma vela, seria similar ao de um veleiro, só que em vez de ser empurrado pelo vento, seria impulsionada pela radiação proveniente do Sol.
Os investigadores calculam que uma vela de 10 quilogramas lançada um ano antes poderia alcançar uma velocidade de 90 quilómetros por segundo, suficiente para eliminar a possibilidade de retorno em 2036.

Não é a primeira vez que se planeiam missões para desviar este asteróide de 320 metros de diâmetro e mais de 45 milhões de toneladas. Em 2009, investigadores russos planearam uma missão para deter Apophis cujo potencial destrutivo seria equivalente a dezenas de milhares de bombas atômicas.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Prêmio do Google para pouso na Lua continua sem ganhador


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Conquista privada da Lua

Em setembro, completam-se quatro anos do lançamento do desafio Google Lunar X Prize, uma competição que oferece prêmios num total de US$ 30 milhões para equipes privadas capazes de realizar uma missão lunar - robótica, não tripulada - sem financiamento público.
Modelado no X Prize original, que prometia US$ 10 milhões para o primeiro grupo não-governamental a levar um homem ao espaço e trazê-lo de volta em segurança - que foi vencido em 2004 pela nave SpaceShipOne - o objetivo do Google Lunar é estimular o avanço tecnológico e a solução criativa de problemas técnicos por meio da competição.

Uma é brasileira: SpaceMETA, de Petrópolis (RJ), que planeja enviar uma pequena frota de robôs esféricos à superfície lunar.
Existem, atualmente, 28 equipes inscritas na disputa, de 33 que iniciaram o desafio. Cinco se retiraram.
A inscrição de equipes foi encerrada em 31 de dezembro de 2010.

Prêmios lunares

A tarefa de conquistar a Lua sem a ajuda de nenhum governo está se mostrando mais complexa do que os criadores da competição esperavam.
O desafio original previa que o primeiro prêmio, de US$ 20 milhões para o grupo que conseguisse pousar um robô na Lua, fazê-lo percorrer 500 metros e enviar fotos e dados para Terra, cairia para US$ 15 milhões em 2012, e deixaria de ser oferecido em 2014.
Novas regras, no entanto, determinam que o prêmio cairá a US$ 15 milhões a partir do momento em que um governo envie uma missão bem-sucedida para explorar a superfície da Lua, o que os organizadores acreditam que deve acontecer em 2013.
Um segundo prêmio, de US$ 5 milhões, será pago ao segundo grupo que completar os objetivos da missão.
Um adicional de US$ 4 milhões está disponível para premiar desempenhos excepcionais, como um robô capaz de operar durante a noite lunar, ou percorrer mais de 5 km.
O US$ 1 milhão restante será pago à equipe que mais promover a diversidade de gênero, etnia e nacionalidade em seu esforço de exploração lunar.

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Equipe SpaceMeta, do Brasil.

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Equipe Selene, da China.

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Equipe Itália, que ainda não se decidiu como será seu robô.

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Equipe ARCA, da Romênia.

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Equipe Odyssey Moon

 


Estudo sugere descoberta de um planeta feito de diamante

Astro gira ao redor de uma estrela com apenas 20 km de diâmetro.
Descoberta foi descrita na edição desta semana da revista 'Science'.

Um planeta possivelmente feito de diamante foi descoberto por uma equipe internacional de astrônomos, segundo mostra um estudo publicado na edição desta semana da revista "Science". O planeta está próximo a um pulsar, uma estrela com muita massa e com apenas 20 quilômetros de diâmetro - valor comparável ao tamanho de uma cidade.
saiba mais

A descoberta foi feita por um grupo de cientistas liderados por Matthew Bailes, da Universidade Swinburne de Tecnologia, localizada em Melbourne, na Austrália.

O pulsar - que se chama PSR J1719-1438 - consegue girar 10 mil vezes em torno do seu eixo por minuto e possui 1,4 vez a massa do Sol. A chance de "piões de luz própria" como esse terem uma companheira é de 70%.

Conforme o pulsar gira, ele emite um feixe de ondas de rádio que podem ser detectadas por radiotelescópios. Ao analisar o padrão das ondas de rádio vindas de PSR J1719-1438, os cientistas suspeitaram da presença de um planeta no local.

As mudanças provocadas nos pulsos de rádio pela presença do planeta também informaram ao astrônomos sobre a composição do astro. Eles sabem, por exemplo, que a companheira do pulsar não pode ser feita de hidrogênio ou hélio.

Por outro lado, o planeta pode ser composto por carbono e oxigênio. A equipe tem confiança de que a densidade do astro indica que o planeta seria formado por um material em forma de cristais, assim como um diamante.

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Ilustração mostra o pulsar, no centro, sendo rodeado por uma companheira provavelmente feita de diamante. (Foto: Science)No centro, em azul, está o pulsar; o ponto amarelo à direita, dentro da órbita, é o planeta que os cientistas acreditam ser feito de diamante. (Crédito: Science)

Os astrônomos acreditam que o planeta de diamante seja, na verdade, o que restou de uma estrela com muita massa no passado, que teve boa parte de sua matéria "sugada" pelo pulsar.

Segundo o grupo, o astro de diamante deve ter menos de 60 mil quilômetros de diâmetro - valor 5 vezes maior que o da Terra. Mas a sua massa é maior que a Júpiter.

Ele completa uma volta ao redor do pulsar em apenas 2 horas e 10 minutos. A distância entre a estrela e o planeta também é pequena: 600 mil quilômetros, valor menor que o raio do Sol. A dupla pertence à Via Láctea e se encontra na direção da constelação da Serpente, distante 4 mil anos-luz da Terra.

 
fonte: G1/Globo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NASA mostra tempestade solar "engolindo" a Terra


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Ejeção de massa coronal

Pela primeira vez, uma tempestade solar foi monitorada desde a sua origem, até envolver a Terra.

"O filme gelou minha espinha," disse Craig DeForest, da Universidade do Colorado. "Ele mostra uma ejeção de massa coronal inchando-se até se transformar em um muro de plasma e então recobrindo o pequeno ponto azul da Terra onde vivemos. Eu me senti muito pequeno."

Já as ejeções de massa coronal são muito grandes.

Uma ejeção de massa coronal, ou CME (Coronal Mass Ejection), na sigla em inglês, é uma nuvem de plasma solar, com bilhões de toneladas, lançada pelas mesmas explosões que formam as manchas solares.

Quando essa nuvem atinge nosso planeta, ela causa as auroras boreais e austrais.

Quando são muito fortes, podem causam tempestades de radiação capazes de afetar satélites e outros equipamentos de telecomunicações e até redes de energia.

Vídeo mostrando Terra sendo engolida por tempestade Solar



Previsão do clima espacial

Agora que a técnica foi aprimorada, os cientistas planejam aplicá-la em uma base regular, assim que as sondas STEREO capturarem as imagens.

Com isto, eles esperam melhor a capacidade de previsão do clima espacial: a previsão da chegada de uma ejeção de massa coronal à Terra hoje é feita com uma incerteza de 4 horas, para mais ou para menos.

Além da hora de chegada da CME à Terra, a nova técnica revela sua massa. Com base em seu brilho, os cientistas conseguem calcular a densidade do gás com uma precisão muito elevada.


fonte: Mecanicadouniverso/Blogspot

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cientista cria pele humana resistente a tiros

Se a cientista Jalila Essaidi não está conduzindo a experiência mais exótica atualmente, ela está pelo menos perto. Seu experimento consiste em alterar geneticamente cabras para que produzam leite que contenha a proteína presente na teia da aranha. O próximo passo é retirar do leite essa proteína e tecer uma fibra que é dez vezes mais resistente que o aço. Essa fibra é atada por células humanas. E assim, temos um tecido humano que é capaz de resistir a tiros.

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Pele feita de tecido humano com proteína da teia da aranha retirada de leite de cabra resiste a tiro de calibre 0.22// Crédito: Reprodução

O objetivo final do projeto, que se chama 2.6g 329m/s (peso e velocidade de uma bala de uma arma calibre 0.22) é substituir a queratina da pele por essa proteína presente na teia da aranha e fazer com que o ser humano seja à prova de bala. Impressionante, não?

 
fonte: Flaviovisa

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cientistas estão planejando missão do filme Armageddon na vida real


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Na obra-prima Armageddon, dirigido por Michael Bay, Bruce Willis e Ben Affleck são enviados ao espaço para explodir um asteroide que vai colidir com a Terra. Agora, na vida real, cientistas querem fazer o mesmo.

Não se preocupe, não tem nenhum asteroide prestes a destruir a Terra. O mais próximo, o 99942 Apophis, tem uma chance de apenas 1 em 250.000 de colidir com a Terra. Estamos seguros. Estamos bem. Não precisa tocar I Don’t Wanna Miss A Thing do Aerosmith, trilha sonora do filme. É que os cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) querem ver se explodir um asteroide é possível. Eles estão curiosos, assim como Michael Bay provavelmente também esteve, em descobrir cientificamente o que iria acontecer.

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Então eles estão planejando uma missão “Armageddom” para 2015. Mas em vez de enviar uma equipe de perfuração de petróleo ao espaço, eles vão tacar um satélite direto no asteroide para ver se isto poderia proteger a Terra. A missão, chamada oficialmente de Don Quijote, vai enviar um satélite de 500kg chamado Hidalgo a 9,5km/s na direção de um asteroide. Outro satélite estará por perto, para saber se o asteroide muda de trajetória. A esperança é que ele se mova um pouco, para sabermos como nos proteger no futuro se o Armagedom acontecer assim.
É só torcer para não mudarmos a rota do asteroide de uma forma que ele passe a mirar a Terra…

fonte: Gizmodo


Empresa russa quer criar 'hotel espacial' até 2016

Preço de uma estadia de cinco dias seria por volta de R$ 260 mil

A empresa russa Orbital Technologies revelou planos para criar o que chama de 'hotel espacial' para hospedar turistas na órbita da Terra.

O objetivo é até 2016 construir, lançar e operar a Commercial Space Station (CSS, na sigla em inglês), uma estação para acomodar turistas espaciais.
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Estimativas iniciais calculam que o preço de uma estadia de cinco dias seria por volta de R$ 260 mil.

Até hoje, cerca de 500 pessoas foram mandadas ao espaço. Com exceção de alguns poucos milionários, todos foram astronautas ou cosmonautas treinados.

Camas verticais

A CSS deve orbitar a 330 km de altura e ser acessível por meio de foguetes russos Soyuz.

A estação terá espaço para sete convidados em quatro cabines em seus quase 20 metros cúbicos.

Os hóspedes vão poder escolher entre camas verticais ou horizontais, para fazer uso da falta de gravidade.

Os chuveiros vão ser totalmente vedados para evitar o vazamento de água. Eles vão poder apreciar a vista através das amplas janelas.

As refeições na CSS devem ser preparadas de acordo com o gosto dos clientes, por chefs famosos.

A Orbital Technologies é uma afiliada da RSC Energia, a principal empresa contratada para operar a Estação Espacial Internacional e a operadora de todas as estações espaciais soviéticas e russas.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


O Fim do Mundo não esta próximo


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Olhemos ao nosso redor e vejamos que como outras estrelas a nossa também deixara de existir. Tendo assim o mesmo fim de incontáveis outros sistemas solares que vieram antes e que possam vir depois dele.
Nesse exato momento o sol esta na metade do seu ciclo de vida e dessa forma ficando maior e mais quente, cerca de 6% a cada bilhão de anos.
Dentro de aproximadamente 5 bilhões de anos a temperatura do Sol poderá chegar a incríveis 112 bilhões de graus. Dessa forma podemos imaginar que a vida na terra a muito tempo já devera ter sumido, deixando assim apenas a lembrança de um planeta que um dia podia ter uma imagem a distancia de se mesmo.
Tudo o que foi construído, tudo o que foi descoberto será perdido e não a nada que possamos fazer pois esse é o destino inevitável do nosso planeta. Ao chegar a essa temperatura a Terra será apenas uma esfera de rocha fundida irreconhecível, bem diferente do que conhecemos hoje.
Mas isso não é tudo que o Sol tem a nos mostrar. Enquanto consome seu combustível o sol irá se expandir, transformando-se no que chamamos de gigante vermelha e passara do objeto que nos deu a vida ao que nos levara a morte.
Dentro de 7 Bilhões de anos o sol terá 200 vezes a massa que tem hoje, com cerca de 321 milhões de Km de diâmetro. Tão grande que eliminara os planetas mais próximos, um após outro. Mercúrio, Vênus e muito provavelmente a Terra.
Bom, dês de já afirmo que não sei ao certo quando o nosso planeta acabara. Mas para os que estão preocupados com seus investimentos acho que é um pouco cedo de mais.




fonte: GameVício


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nasa acha indício de grafeno no espaço


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Ilustração mostra as moléculas de grafeno no espaço: apenas um átomo de carbono de espessura

Telescópio da Nasa encontra fortes indícios da presença de grafeno em duas galáxias próximas.

Se confirmada, será a primeira vez que essas moléculas de carbono são vistas no espaço.
O grafeno é muitas vezes chamado de material do futuro devido às suas incríveis propriedades: além de forte e ultrafino, ele conduz eletricidade tão bem quanto o cobre. Descrito na década de 40, ele só foi obtido em 2004 por uma dupla trabalhando na Universidade de Manchester. Andre Geim e Konstantin Novoselov ganharam o prêmio Nobel de Física em 2010 por terem conseguidoformar uma camada única de átomos de carbono, arranjados em hexágonos, como em colmeias de abelha – o grafeno.

A descoberta de moléculas de grafeno no espaço não é útil para o futuro da computação, mas pode ajudar cientistas a compreender não só as reações químicas no espaço, como também a origem na vida. Afinal, a vida que conhecemos na Terra é baseada em carbono.

O Telescópio Espacil Spitzer identificou sinais o material em duas pequenas galáxias vizinhas, as Nuvens de Magalhães ( Magellanic Clouds), especialmente no material liberado por estrelas que morreram- as chamadas nebulosas planetária.

Além do grafeno, as lentes infravermelhas encontraram moléculas chamadas C70- que já haviam sido detectadas no espaço no ano passado. Em julho de 2010, o Spitzer confirmou a existência das C70 juntamente com as chamadas C60, ou “buckyballs”, na mesma região – as Nuvens de Magalhães. As C60 são esferas de carbono com 60 átomos arranjados, em uma forma parecida como uma bola de futebol. Já as C70 contém 70 átomos e são mais alongadas, como uma bola de rugby.

Grafeno, C60 e C70 fazem parte da mesma família de moléculas e, embora a detecção do grafeno ainda deva ser comprovada, os outros membros da família também são achados em meteoritos carregando gases extraterrestres. Acredita-se que eles sejam formados em regiões ricas em hidrogênio.

Os cientistas acreditam que essas moléculas presentes em asteroides podem ter contribuído, de alguma forma, para o surgimento da vida na Terra. Em laboratório, eles já conseguiram encapsular água nas C60, sugerindo que elas poderiam ter transportado materiais para o nosso planeta.

A pesquisa sobre grafeno no espaço foi liderada por Domingo Aníbal García-Hernández, do Instituto de Astrofísica de Canarias, na Espanha, e publicada na Astrophyscial Journal Letters.

 
fonte: Info/Abril

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